REGIMENTO DE LANCEIROS Nº 2
CARO VISITANTE,CARO MEMBRO,DESDE JÁ LHE DAMOS AS BOAS VINDAS A ESTE SITE DE HOMENAGEM A UM DOS MAIS CARISMÁTICOS REGIMENTOS DO EXÉRCITO PORTUGUÊS:O REGIMENTO DE LANCEIROS Nº2 E A TODOS OS LANCEIROS POLICIA MILITAR/POLICIA DO EXÉRCITO,CAVALEIROS ESPERANDO QUE O MESMO SEJA DO SEU AGRADO.

SEJA BEM VINDO:



Participe do fórum, é rápido e fácil

REGIMENTO DE LANCEIROS Nº 2
CARO VISITANTE,CARO MEMBRO,DESDE JÁ LHE DAMOS AS BOAS VINDAS A ESTE SITE DE HOMENAGEM A UM DOS MAIS CARISMÁTICOS REGIMENTOS DO EXÉRCITO PORTUGUÊS:O REGIMENTO DE LANCEIROS Nº2 E A TODOS OS LANCEIROS POLICIA MILITAR/POLICIA DO EXÉRCITO,CAVALEIROS ESPERANDO QUE O MESMO SEJA DO SEU AGRADO.

SEJA BEM VINDO:

REGIMENTO DE LANCEIROS Nº 2
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
REGIMENTO DE LANCEIROS Nº 2

FORÚM NÃO OFICIAL DE HOMENAGEM A UM DOS MAIS CARISMÁTICOS REGIMENTOS DO EXÉRCITO PORTUGUÊS E A TODOS OS LANCEIROS PM/PE E CAVALEIROS DO EXÉRCITO PORTUGUÊS.


Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

Poema dedicado aos Combatentes das várias frentes da Guerra Ultramarina Portuguêsa

Ir para baixo  Mensagem [Página 1 de 1]

N.Esteves

N.Esteves
ADMINISTRADOR
ADMINISTRADOR

Solicitado pelo Camarada Lanceiro Carlos Alberto Fial Pereira-Sold. PM/CA n.º 052339/73 do 5.º PPM Ind. da CPM 8246 - Angola ,é aqui colocado um poema de sua autoria.

Natal… 1992

Corria eu numa altura da minha vida
Atrás do vento gelado
Que não logrei alcançar na ida
Começada naquele dia quente mas nevoento, martelado
Por desventuras tantas
E… Atroz sofrimento meu e dos camaradas
Que mortos de canseira repousavam em mantas
Esperando alguém que das picadas armadilhadas
Respondesse ao meu apego á vida
A que teimosamente me queria agarrar.

E dormitei na almofada de capim humedecido pelo cacimbo
Ouvindo vozes do além
Gritando coisas que não entendia
Rendendo-me ao cansaço, naquele Limbo
Que afortunadamente aceitei de Alguém
Que adiou meu fim… Naquele dia.

Naquela noite, fugindo aos clarões
Da metralha que a tornavam tão bela,
Ouvi dialectos murmurantes
E vozes de colonizantes Barões
Gritando ordens possantes
Para matar… Na Catumbela…

Em Angola… Naquela noite quente
Junto á mangueira providencial
Onde saciei a fome…
Vi no horizonte uma Estrela Cadente…
Eram vinte e quatro horas… Na selva africana
As armas tinham calado… Lembrei depois
Que no resto do mundo, era Dia de Natal.
Ali, era apenas uma pausa na morte que consome
As vidas de vidas perdidas…
Nesse dia de Natal de mil novecentos e noventa e dois.
Ano de mil vidas… por mim vividas,
Fugindo á guerra… Na mata angolana.

Xai-Xai – Gaza, 2008-12-13
Carlos Alberto Fial Pereira

https://www.facebook.com/profile.php?id=100000751761196

Ir para o topo  Mensagem [Página 1 de 1]

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos