Inicio de comissão: 24 de Novembro de 1961.
Fim de comissão: 02 de Março de 1964.
Lema/Divisa:
Unidade Mobilizadora: RC 3
Comandante: TCor Cav António Spinola.
2º Comandante: Maj Cav Bernardo Nogueira.
Guião do Esquadrão de Comando e Serviços do BCav 345
Historial:
O Batalhão de Cavalaria 345, que foi mobilizado pelo RC3, em Estremoz, desembarcou em Luanda, a 04/12/61, ficando instalado no C. M. do Grafanil, a fim de completar a sua preparação e de satisfazer condicionamentos indispensáveis.Entre os princípios de Janeiro e meados de Maio, todo o Batalhão se encontrava em Sector na região de BESSA MONTEIRO, escolhido para “limpar” uma das áreas em que o IN se encontrava mais agressivo e moralizado. A firmeza, o sentimento da missão a cumprir e o espírito de corpo impressos ao Batalhão pelo seu Comandante, conferiram-lhe um temperamento de tal modo ofensivo que a organização terrorista local, até então quase incólume, se viu, em prazo relativamente curto, desmoralizada e receosa, a ponto de evitar a todo o transe o contacto com os homens do 345 e só aceitando o combate, quando a ele não se podia furtar.
Guião do Esquadrão de Cavalaria 295 do BCav 345.
Nomadizando por largos períodos, transcendendo e resolvendo inevitáveis dificuldades de apoio logístico, que, àquela data, a custo podia acompanhar o seu espírito altamente dinâmico, realizando acções muitas vezes pessoalmente conduzidas pelo seu Comandante, as tropas do 345 jamais conheceram limitações ou condicionamentos ao seu espírito ofensivo, o que lhe permitiu reduzir o adversário às suas verdadeiras proporções, convencendo-o plenamente da sua real inferioridade.São provas destas características, entre outras, as operações “Mata Sanga 2” na região a Sul da estrada Bessa-Baca; “Quidilo II” na estrada Bessa Monteiro-Ambrizete; e as conduzidas, na confluência dos rios Sela e Lufusse, Ina, Banza-Pango, Lubamba e N´Gozela.Uma parte destas operações realizaram-se já na região de S. Salvador, onde o batalhão permaneceu de princípios de junho de 1962 a princípios de Maio de 1963, desenvolvendo uma acção não menos brilhante e eficiente que a de Bessa Monteiro.É, no entanto, de destacar as acções levadas a cabo nas regiões de Fuesse, Quindualo, Fiauquire que mereceram aos comandos superiores justos elogios pela forma como foram conduzidas e executadas.Cumprida com relevo a sua missão no Noroeste da Província, foi o 345 transferido para Sul, sendo confiado ao seu Comandante o comando da respectiva zona.
Também este não foi local de repouso para o Batalhão. Bem afeito à dura vida de campanha, a sua actividade em nada foi reduzida.
Patrulhando incansavelmente a sua ZA não ao acaso mas segundo um inteligente planeamento e uma bem definida orientação, as tropas, sempre aprumadas e bem instruídas, estabeleceram proveitosos contactos, tão frequentes quanto possível, com as populações locais induzindo sentimentos de confiança e simpatia, ao mesmo tempo que obtinham preciosas informações.
Mortos em Combate
Furrieis Milicianos: Remédios Godinho, Meyer Kopepja e Vicente Cansado.
1ºs Cabos: Caeiro, Vinagre e Camões.
Soldados: J. Santos, Filipe, Parreira, Monteiro, Cansado, M. Santos e Carvide.