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Resumo Historial do Regimento Lanceiros 2

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1Resumo Historial do Regimento Lanceiros 2 Empty Resumo Historial do Regimento Lanceiros 2 Seg Jan 10, 2011 10:45 pm

Nuno Libério

Nuno Libério
PARTICIPATIVO
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Regimento de Lanceiros n.º 2



Resumo Histórico
É com o eclodir da Guerra Civil no século XIX, que aparecem os Lanceiros em Portugal, através da criação do Regimento de Lanceiros da Rainha – Ordem do Dia de 07 de Fevereiro de 1833, no QG Imperial do Porto.

De início, esta Unidade foi essencialmente constituída por estrangeiros, sobretudo Ingleses, a soldo do Exército Liberal. Durante a Guerra Civil, o Regimento revelou uma conduta brilhante, participando nos combates de Valongo, Campanhã, São Mamede, Contomil, Leiria, Rilvas, São Brás, Ponte Pedrinha e Ribeira de Arade e nas Batalhas de Pernes, Almoster – onde a sua famosa carga decidiu o desenlace da batalha – e Asseiceira, merecendo vários elogios, de que se destacam os proferidos pelos Duques de Saldanha e da Terceira.

Após a vitória do Exército Liberal e com a reorganização do Exército de 1834, o Regimento viu a sua designação ser alterada para Regimento de Cavalaria nº2, embora tenha continuado a usar a lança como arma. Instalou-se definitivamente em Lisboa no Quartel onde ainda hoje se encontra e que até então fora ocupado pelo Regimento de Cavalaria nº2 Miguelista, extinto pela mesma reorganização.

Em Dezembro de 1835, com o objectivo de ajudar a causa liberal espanhola, dois Esquadrões do Regimento são integrados na Divisão Auxiliar a Espanha comandados pelo distinto e futuro Comandante do Regimento, D. Carlos de Mascarenhas, tendo brilhado mais uma vez nas operações de Val de La Casa, Arlabam, Peña Cerrada (Salvatierra), Zembrana, Concha e principalmente Armiñon.

Em 27 de Setembro de 1884, o Regimento foi extinto. – OE nº16 de Setembro de 1884. A 1 de Outubro de 1884, foi recriado o Regimento de Cavalaria, fazendo uso do mesmo n.º 2, armas e instalações – OE nº17 de 01 Outubro 1884.

Em 1888, D. Luís I ordenou que o Regimento passasse a designar-se por Regimento de Cavalaria nº2 do Príncipe D. Carlos, numa homenagem ao príncipe herdeiro, facto este que, com a subida daquele ao trono, levou a que dois anos mais tarde se alterasse de novo a designação para Regimento de Cavalaria nº2 – Lanceiros D’El Rei.

O despertar colonial nos finais do século XIX e as ameaças às nossas colónias, obrigaram ao envio de forças do Regimento em expedições à Índia em 1896 e a Moçambique em 1901.
Com a implantação da República em 1910, apesar de ser então considerado o Regimento mais aristocrático do país e, de durante a Revolução se ter batido ao lado das forças Monárquicas, a Unidade não foi extinta, tendo apenas voltado à designação de Regimento de Cavalaria nº2 com a reforma do Exército de 1911.

O eclodir da I Guerra Mundial e a posterior entrada de Portugal no conflito, mobilizou um grupo de Esquadrões deste Regimento que viriam a integrar o Corpo Expedicionário enviado à Flandres. O Ministro da Guerra louvou a força “ pela forma correcta e reveladora do notável zelo com que se apresentaram”. A imposição das circunstâncias do Teatro de Operações, obrigou à renúncia do tradicional emprego como subunidades montadas, o que não impediu que na guerra de trincheiras os homens deste Regimento brilhassem uma vez mais.

Durante a década de quarenta, com a dotação de novos equipamentos motorizados, o Regimento evolui no sentido de se constituir como Unidade Blindada de Reconhecimento, equipando-se inicialmente com a Auto-Metralhadora Humber e já na década de cinquenta, com Carros de Combate ligeiros M5 “Stuart”.
Em 1948 o Regimento readquire o direito de ter na sua denominação oficial a menção da sua arma tradicional, passando a intitular-se Regimento de Lanceiros nº2.

Em 1953 foi criada a Polícia Militar tendo sido atribuída a sua missão ao Regimento cumulativamente com as tradicionais da Arma. Iniciou-se por essa altura a constituição de uma Companhia de Polícia Militar, serviço que se estende até aos nossos dias e que, gradualmente foi vinculando o Regimento à específica missão da Polícia Militar. Neste âmbito, durante as campanhas do Ultramar de 1961 a 1975, 67 Companhias de Polícia Militar a 54 Pelotões, num total de cerca de oito mil homens foram mobilizados para as diferentes Províncias Ultramarinas, muito contribuindo para os êxitos alcançados pelo Exército Português, prestando inegáveis e prestigiosos serviços que honraram as tradições do Regimento. Disso são testemunho os seus mortos e feridos em Campanha, as referências elogiosas, os vários louvores e a condecoração da CPM8247 com a Medalha de Ouro de Serviços Distintos com Palma.

Na sequência da revolução do 25 de Abril de 1974, o Regimento vive uma fase de instabilidade a que, tal como em outras ocasiões anteriores, não será alheia a sua localização geográfica, próximo dos centros de poder. A sua designação inclusivamente, volta a ser alterada em 01 de Abril de 1975 para Regimento de Polícia Militar.

O regresso à estabilidade a partir de 25 de Novembro de 1975, permitem que a 09 de Fevereiro de 1976 a especialidade de Polícia Militar se passe a designar por Polícia do Exército, com a consequente alteração do nome do Regimento (Despacho 49/REO do CEME) para Regimento de Lanceiros de Lisboa, tomando o nome da cidade onde está aquartelado há século e meio.

Finalmente, na reorganização do Exército de 1993, a sua designação regressa à forma numérica tradicional, voltando a ser o Regimento de Lanceiros nº2.

Joaquim Silva

Joaquim Silva
MODERADOR
MODERADOR

Obrigado camarada

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